quarta-feira, 5 de julho de 2017



A QUEDA DO SKILAB                                                                       

                       Juvenal Amaro


Quem vive acompanhando
E presta muita atenção
Ao que informam os jornais,
Rádio e televisão
Soube e se lembra ainda
De uma comunicação

Que falava sobre um
Laboratório colossal
Que se chamava Skilab,
Era ele espacial
E na Terra iria cair
Sem se saber o local.

Por isso essa notícia
Veio abalar muita gente,
A qual nem sequer sabia
O que seria esse ente
E se espantava com qualquer
Um barulho diferente.

Foi a espera de sua queda
Algo desesperador.
Até com tosse corriam
Apavorador de temor
Chamando home, senhora
E mulher, de meu senhor.

Muitos passavam a noite
Olhando para o espaço
Fingindo não sentir sono,
Dizendo não ter cansaço,
Com medo de irem dormir
E acordarem em fracasso.
  
Essas pessoas tremiam                                                                   
Quando viam de repente
As luzes de um avião
Passando rapidamente,
Alguma delas caia
Ao ver estrela cadente.

Também muitos se espantavam                                            Simplesmente com o vento,
Sentiam enorme susto
Até com som de instrumentos,
Quase caiam pra trás
Ao relinchar um jumento.

Porém dentre essa gente
Que tanto se assustou
Havia um jovem casal
Num pequeno interior
Que pelo seu nervosismo
Tão logo se destacou.

Chamava-se Sebastião
E Josefa a sua mulher,
Gostavam de trabalhar
Em Deus tinham muita fé.
Moravam há muito tempo
No povoado Guiné.

Não tinham filhos e Josefa
Não era lá muito feia,
Era daquelas mulheres
Que adoram dormir com meias
E cuidam cedo de casa
Pra falar da vida alheia.

Enquanto Sebastião
Pela roça trabalhava
E nos seus dias de folga
Nas matas então caçava,
Com não tinha preguiça
Às vezes até pescava.


Era o casal mais feliz                                                                      
Que em Guiné existiu,
Vivia muito tranquilo,
Com medo nunca se viu
Até quando a história
Do Skilab surgiu.

Desse dia em diante                                                                       
Sossego não tiveram mais,
Ficaram muito nervosos,
Perderam, assim, a paz.
Assombravam-se com tudo
Que lhes chegassem por trás.

Quando iam para a casa
De alguém de sua estima
Não usavam mais chapéus
Apesar de quente, o clima,
Caminhavam o tempo todo
Sempre olhando para cima.

Às vezes quando passavam
No começo de um penedo
Levavam cada topada
Daquelas de arrancar dedo
Mas para cima não deixavam
De olhar sempre com medo.

Se resolviam deitar-se
Já quase adormecidos
Se assustavam com a cama
Quando ela dava um rangido,
Sonhavam com o Skilab
E acordavam atordidos.

No outro dia se o sol
Demorasse a surgir
Ficavam logo pasmados
Dizendo: o sol vai sair
Ou será a sombra do troço
Que vem descendo por aí?
  
Naquele dia não saíam,                                                                   
Bastião não trabalhava
Porque Josefa só pensando
No Skilab não deixava,
Também porque Bastião
Com muito medo ficava.
  
Em casa se espantavam                                                                 
Com vizinhos na janela
Corriam para cozinha
Mas se caísse uma panela
Dizia um para o outro:
- Que zoada foi aquela?

Josefa atarantada
De tudo se esquecia,
O que ficava no fogo
Nem ao menos olhar ia
 E se assustava com o barulho
De alguma coisa que fervia.

Sebastião, por sua vez
Quando sair resolvia
O cachorro ia atrás
Mas ele não percebia,
Era mais um grande espanto
Quando o cachorro latia.

Porém a primeira vez
Que isso aconteceu
O pobre ficou sem fala,
Logo empalideceu,
Sentiu abalo tamanho
Que até adoeceu.

Pensava ser o Skilab
Que ali vinha descendo
Ficou com a calça suja
A pura fezes fedendo.
O seu medo foi tão grande
Que quase ia morrendo.

Chegou em casa ainda                                                                    
Quase sem poder falar
Dizendo: Josefa eu
Estou pra não aguentar,
Esse cachorro, um dia
Ainda vai me matar.

Valha-me Senhor Jesus!                                                                    Josefa assim falava
Enquanto de Bastião
Aquela calça tirava,
Que além de fedorenta
Muito melada estava.

Mas o tempo se passou,
Bastião foi trabalhar,
Zefa de novo sozinha
Então teve que ficar
Mas era um tremelique
Até Bastião voltar.

Corria lá para a sala
Voltava para a cozinha,
Em vez cozer feijão
Cozinhava era farinha,
Quando o medo aumentava
Gritava pela vizinha.

Dizendo: Dona Maria
Vem logo me socorrer,
Estou ouvindo zoada
E eu não quero morrer,
Pois estou vendo a hora
Esse Skilab descer.

Quando iam esquecendo
Outra notícia surgia
Dizendo que estava próximo
E brevemente cairia,
Porém o local exato
Ainda não se sabia.

E eles que esperavam                                                                      
Notícia bem diferente,
Ou seja, que cairia
Jamais neste continente,
Então cheios de pavor
Tornavam se novamente.
  
Diziam: Mas que desgraça                                                             
Fizeram aqui com a gente
Pendurando esse bicho
Para cair de repente
Arriscando a acabar
Um bocado de viventes.

E depois quando rezavam
Diziam em suas preces:
Eu pegaria esse bicho
Se poder Jesus me desse
E derrubaria na cabeça
Do elemento que o fizesse.

Só para que essa peste
Deixasse de ser malvado
E não perturbasse mais
Que vivia sossegado,
Fazendo um danado desse
Que só dá mal resultado.

Mas Josefa inocente
Começava a imaginar
Como era que podia
Ficar aquilo no ar
E ao coitado Bastião
Passava a perguntar.

- Bastião fizeram mesmo
Ou é ser mal-assombrado?
Se é verdade que fizeram
Como é que está pendurado?
Em que ele então ficou
Lá em cima agarrado?

- Mulher, não posso saber,                                                             
Respondia Bastião.
Só sei que esse danado
Qualquer dia vem ao chão.
Se isso não acabar logo
Vou morrer do coração.

Porém com bastante medo                                                             
Amanhã vou trabalhar,
Sem ir lá na minha roça
Sei que não posso ficar.
Antes rogarei a Deus
Pra do Skilab me livrar.

Nessa conversa ridícula
A noite ia passando,
Vez por outra um dos dois
Saia lá fora olhando
E ainda continuavam
Com tudo se espantando.

Logo que amanhecia
Bastião ia ao quintal
Pegava as suas ferramentas
E trabalhar ia a final
Porém voltava porque
De medo se sentia mal.

Todo dia era assim:
Acordava bem cedinho,
Aprontava suas coisas,
Tomava seu cafezinho,
Mas o medo apertava,
Voltava mal do caminho.

Até que certa manhã
Sebastião se zangou,
Saiu para o trabalho
E da roça não voltou
Enquanto não apareceu
Coisa que o assombrou.



Apenas por uns minutos                                                                   Já estava esquecido
Quando passou um besouro
Bem perto do seu ouvido,
Saiu correndo nos matos
Quase que ficou perdido.

Chegou em casa contando
Do barulho que ouviu,
Sentindo-se muito mal
Um chá à mulher pediu
E depois de quase um mês
Foi que de casa saiu.

Dizendo: - Josefa, sabe
Que sempre fui muito macho.
E agora uma pescaria
Vou fazer lá no riacho.
- Mas como ficar de olho,
Um pra cima, outro pra baixo?

Bastião não respondeu
A pergunta da mulher,
Pegou logo seus anzóis
E saiu dizendo: até
A tarde quando eu voltar,
Fique calma e tenha fé.

Chegando lá no riacho
Aonde iria pescar
Procurou uma grande árvore
Para na sombra ficar
Botou a isca no anzol
E peixe foi esperar.

Passado bastante tempo
E peixe não apareceu,
A água corria leve,
O anzol nem se mexeu,
Com essa tranquilidade
Bastião adormeceu.

 Quando estava dormitando                                                            
O peixe a isca puxou,
Com o balanço da vara
Assombrado despertou,
O seu medo foi tão grande
Que por Josefa gritou:

Josefa vem acudir-me
Que o Skilab desceu.
Quase sem poder falar
Esses gritos ele deu,
Abriu os olhos ligeiro,
Soltou o anzol e correu.

Só indo parar em casa
Pelos matos já ferido.
A mulher lhe perguntou:
- O que é isso marido?
O que foi que aconteceu
Que está tão abatido?

- Um grande susto que tive,
(Respondeu Sebastião)
Não posso dizer de quê
Pois não prestei atenção,
Se não era o Skilab
Só podia ser o cão.

Josefa fazia um chá
Dizendo: mas que besteira
Conversar em Skilab...
Quando caiu a chaleira,
Ela deu um grito enorme
Que saiu gente às carreiras.

Josefa correu também
Tropeçou numa gatinha
Que deu um grande miado
E espantou a vizinha.
Quando Zefa levantou-se
Mijado também já tinha.


Mas tudo ficou tranquilo                                                       Depois daquele alvoroço,
A gata lá na cozinha
Já estava pegando osso
E Josefa agarrando
Bastião pelo pescoço.

Então Bastião, agora
Achou melhor ir caçar
Pois de roça e pescaria
Nem queria ouvir falar,
Porque toda vez que ia
Era só pra se assombrar.

Assim pegou a espingarda
De mato a dentro saiu,
Josefa ficou olhando
Até quando ele sumiu
Naquela folhagem verde
Que depressa o cobriu.

Uma vez então no mato
Passando bem devagar
Debaixo de uma árvore
Para as caças não espantar
Sempre de cabeça baixa
Para atirar num preá.

Fez um ruído uma ave
Nas folhas quando voou
Bastião que estava atento
No preá, se assustou
E muito rapidamente
A espingarda levantou.

Quando a espingarda subiu
Em um enxame bateu
E assim pra cima dele
No mesmo instante desceu,
Enfeitado de abelhas
Para casa então correu.

Zefa que estava à porta                                                                   
Viu que ele vinha aos tombos
Correu para encontrá-lo
Com ferroada nos lombos
E aprontou um remédio
Pra curá-lo dos calombos.

Na noite do mesmo dia
Ele cedo adormeceu,
Josefa também deitou-se,
Como sempre ao lado seu,
Mas Bastião espantou-se
De um pum que ela deu.

E assim continuaram
Com um medo sem parar
E só depois que o rádio
Começou a anunciar
Que o Skilab caiu
É que foram sossegar.

Já findei a minha história
Um bocado verdadeira.
Você pode então notar
Em que consistiu a besteira
Na vida daqueles entes
Aparvalhados, que a gente
Leva até na brincadeira.

Acho que não ofendi
Mesmo, aos que tremeram à toa.
Ah! Se isso eu cometi!
Rogo a essas pessoas
O perdão, pois não menti.


Setembro de 1979
Umirim-CE













sexta-feira, 30 de junho de 2017

ÁGUA - O PRECIOSO LÍQUIDO


                            Juvenal Amaro

Ó meu Deus que me ilumina
No trajeto desta lida
Que além do material
Também seja percebida
As coisas mais importantes
Para se seguir avante
Nos caminhos desta vida.

Conforme a teoria
Mais aceita no momento
E a qual o ser humano
Hoje tem conhecimento
A Terra pra se formar
Também teve que contar
Com um precioso elemento...

Há cinco bilhões de anos
A Terra era somente
Uma grande bola de magma
Um material fervente
Com milhares de vulcões
E muitas erupções
Se davam constantemente.

Carregado de vapores
O magma emergiu
No meio de todos eles
O vapor de água surgiu.
Aos poucos a Terra esfriou
A água se condensou
E como chuva caiu.

Assim o ciclo da água
Dessa forma começou:
Caiu e logo escorreu
Em seguida evaporou
E no estado gasoso
Teve um pouco de repouso
E para o líquido passou.

Aí caiu novamente
O ciclo permanecendo.
As rochas eram tão quentes
Foram o calor perdendo
E enquanto a água circulava
A Terra então se formava
Com as rochas endurecendo.

Em espaços e depressões
Da crosta se acumulavam
As quantidades de água
Que dessa forma formavam
Durante milhões de anos
Lençóis de água e oceanos
Que suporte à vida davam.

A água é a substância
Que em maior quantidade
Existe nos seres vivos
E tem a capacidade
De o organismo manter
Funcionando e ter
Saúde de qualidade.

A falta de água faz
Ficar fraco quem é forte
Causa falência de órgãos
Não há mesmo que suporte
Provoca debilidade
Com tal precariedade
Que leva o sujeito à morte.

O ser humano precisa
Ingerir diariamente
Dois a quatro litros de água
Sem isso, praticamente
É certo desenvolver
Aos poucos, sem perceber
Doenças, futuramente.

Cerca de cinquenta dias
Podemos sobreviver
Se por alguma razão
Não conseguirmos comer
Mas quatro dias somente
Serão o suficiente
Se ficarmos sem beber.
  
Conhecemos o problema...
Apesar de tudo isso
Sem conscientização
Continua o desperdiço
De água em qualquer lugar
Mas para isso evitar
É preciso compromisso.

Embora sendo a água
Um recurso natural
Que não se acaba assim
De uma maneira geral
Pois também é renovável
Mas ficará inviável
Se utilizada mal.

Nosso organismo só
Poderá funcionar
Com a quantidade de água
Certa em cada lugar.
Humano tem a compreensão
Que haverá sua extinção
Se um dia a água acabar.

O cérebro, por exemplo,
É noventa e dois por cento
A água que necessita
Para o seu funcionamento
Normal, sem deficiência
E a sua consciência
Conseguir discernimento.

Por isso é bobagem nossa
Não tratá-la com cuidado
É um bem que é de todos
E deve ser preservado
Bem que o mundo possui
E nada a substitui
O seu valor é sagrado.

Líquido que vem do solo
Líquido que cai do céu
É bênção da Natureza
Não seja assim tão cruel
Desperdiçando à toa
Coisa imensamente boa
Sem cumprir o seu papel...
  
Uma das maneiras como
A água é desperdiçada
O mundo inteiro já sabe:
É torneira mal fechada
O tempo todo pingando,
Outra é se derramando
Por instalação quebrada.

Tem água para subir
Pela evaporação
Tem água para cair
Depois da condensação
Tem água para escorrer
E assim permanecer
Fazendo a circulação.

Água que faz higiene
Água que garante o pão
Controla a temperatura
Irriga a plantação
Água que traz energia
Divertimento, alegria,
Saúde e educação.

Sem água não existe vida
Sem vida tudo é em vão
Se procurar outra vida
Que esteja à disposição
Verá que estará perdida
Porque perdeu sua vida
Por falta de educação.

Conhecimento da vida
Educação ambiental
Se não tivermos noção
Tudo na vida é banal
E das ações inconsequentes
Já vemos diariamente
Seu resultado fatal.

Já imaginou se um dia
Uma ação bem decidida
Viéssemos a tomar
E logo fosse seguida
Num movimento saudável
A favor do indispensável
Líquido maior desta vida.

  
Novembro de 2014

Umirim-CE.

AMOR, SEXO, SAÚDE E JUVENTUDE


                              
Juvenal Amaro


Uma coisa nos domina
De modo encantador
A maior força do mundo
Igual nunca se encontrou
Beleza indescritível
O seu poder é incrível
O seu nome é amor.

Outra coisa é o sexo
Que é também essencial
Sempre fez parte da vida
É uma coisa legal
Mas não pode ser tratado
Sem respeito, sem cuidado
Como se fosse banal.

Quando feito com amor
É algo transcendental
Está acima de todo
Desejo material
Magia plena de calma
Envolve o corpo e a alma
Muito além do natural.

O adolescente deve
Antes de iniciar
A vida sexual
Informação procurar
Para evitar problemas
Que vão causar um dilema
Difícil de suportar.

Em qualquer situação
De namoro ou de ficar
Existem cuidados básicos
Os quais não podem faltar
Pra poder acontecer
Felicidade e prazer
E a paz continuar.

Para que seja segura
A sexualidade
É necessário que haja
Respeito à integridade
Corporal do outro ser
Que juntamente com você
Busca amor ou amizade.
  
Além de um lugar seguro
Para poder exercer
A sexualidade
Você também tem que fazer
Uso de preservativos
Pra não gerar um ser vivo
Sem planejar, nem querer.

Usando preservativo
O casal pode evitar
Além de DST
Gravidez sem desejar
E viver tranquilamente
Sua juventude contente
E muito feliz se amar.

E por mais que o namoro
Seja estável, constante
Você não deve esquecer
Nunca! Em nenhum instante!
Que em uma relação
Deve ser a prevenção
Parte muito importante.

E quando forem surgindo
Os laços mais afetivos
De “ficante” à namoro
Deve continuar ativo
Sempre em sua lembrança
Que mesmo com confiança
Deve usar preservativo.

É nos diálogos íntimos
E cuidados de verdade
Que se mede uma relação
Com responsabilidade
Baseada no respeito,
No amor e no direito
E na afetividade.

Saiba que a confiança
E a comunicação
São coisas fundamentais
Para as pessoas que estão
Num relacionamento
Pois evita sofrimento
Doença e decepção.

E a contracepção
É responsabilidade
Do homem e da mulher
Não importa a idade
Por isso essa opção
Deve ser uma decisão
Feita com sinceridade.
  
O homem para ser certo
E não passar por covarde
Precisa cuidar também
Da sexualidade
Para depois não fugir
Da obrigação de assumir
A sua paternidade.

O adolescente ou jovem
Tem a vida pela frente
Pra ser feliz e viver
Curtindo alegremente
Pra vida se preparando
Trabalhando ou estudando
Para um futuro descente.

Mas de repente acontece
Uma coisa inesperada
Ser pai ou ser mãe tão jovem
Por uma ação impensada
Tudo aí se modifica
Pois o sonho se complica
E metas são adiadas.

Lembre que o preservativo
Pode ajudar você
Evitar a gravidez,
AIDS e DST
E curtir sua juventude
Com amor e com saúde
E muito feliz viver.

Se por acaso acontecer
De a camisinha estourar
Antes de setenta horas
Você deve procurar
O serviço de saúde
Para que alguém lhe ajude
Medicamentos tomar.

Altas doses de hormônios
Tem esse medicamento
Por isso não pode ser
Usado a todo momento
Não é certo a frequência
Apenas em emergência
Para evitar sofrimentos...

As relações de desejo
E de sensualidade
Hoje com a internet
Há mais possibilidades
Mas é bom se precaver
Para depois não sofrer
Desilusões e maldades.
   
Nos relacionamentos
Somente se envolver
Em situações que possam
Cada vez fortalecer
A autoestima e o respeito
A igualdade de direitos
Para não se arrepender.

Já sabe qual é a forma
Unica de se evitar
Vexames que você pode
Em sua vida enfrentar
Na sexualidade
Ainda que em sua idade
Livre seja para amar.

Maio de 2015

Umirim-CE.