É lamentável que a insensibilidade de alguns para o que é cultural e histórico seja adjetivo predominante em suas condutas. A não valorização e preservação das raizes é a negação da própria existência enquanto ser inserido na contextualização social de que se diz fazer parte. Não que tenhamos que ser eternamente saudosistas e ficarmos sempre atrelados ao passado não dando lugar ao novo. Não é isso. Mas a preservação de nossos patrimônios, como em qualquer outra sociedade, é sinal de sabedoria e respeito para com as gerações futuras, principalmente para aqueles que, de uma forma mais individualizada, procuram se identificar no meio em que habitam sendo conhecedores e visualizadores do seu passado social e histórico. Mas a ignorância e a estupidez daqueles que, por uma idiotice do destino chegam aos postos de comando e sem nenhum compromisso com tais valores a não ser o compromisso com suas próprias vaidades e interesses muita das vezes, e na grande maioria, escusos, impedem e destroem de uma forma abrupta o que sem tem de valioso e fonte de relevantes dados em nome de uma modernidade que não digo nefasta mas em grande parte deturpadora do real sentido de se conviver no âmbito social. O interessante é notar que, neste caso particular, um prédio histórico foi destruido e aqui faço uma pergunta, uma não, duas: Em nome do que essa destruição? e a outra pergunta que faço é para quê se nada, absolutamente nada ocupou o lugar dantes tão humildemente ocupado mas que atestava um passado histórico para esta geração que hoje se apresenta e que apenas, agora, escuta o dizer dos mais velhos. É uma pena, é lamentável que ainda tenhamos "trogloditas sociais". Raimundo P. Fernandes
É lamentável que a insensibilidade de alguns para o que é cultural e histórico seja adjetivo predominante em suas condutas. A não valorização e preservação das raizes é a negação da própria existência enquanto ser inserido na contextualização social de que se diz fazer parte. Não que tenhamos que ser eternamente saudosistas e ficarmos sempre atrelados ao passado não dando lugar ao novo. Não é isso. Mas a preservação de nossos patrimônios, como em qualquer outra sociedade, é sinal de sabedoria e respeito para com as gerações futuras, principalmente para aqueles que, de uma forma mais individualizada, procuram se identificar no meio em que habitam sendo conhecedores e visualizadores do seu passado social e histórico. Mas a ignorância e a estupidez daqueles que, por uma idiotice do destino chegam aos postos de comando e sem nenhum compromisso com tais valores a não ser o compromisso com suas próprias vaidades e interesses muita das vezes, e na grande maioria, escusos, impedem e destroem de uma forma abrupta o que sem tem de valioso e fonte de relevantes dados em nome de uma modernidade que não digo nefasta mas em grande parte deturpadora do real sentido de se conviver no âmbito social. O interessante é notar que, neste caso particular, um prédio histórico foi destruido e aqui faço uma pergunta, uma não, duas: Em nome do que essa destruição? e a outra pergunta que faço é para quê se nada, absolutamente nada ocupou o lugar dantes tão humildemente ocupado mas que atestava um passado histórico para esta geração que hoje se apresenta e que apenas, agora, escuta o dizer dos mais velhos. É uma pena, é lamentável que ainda tenhamos "trogloditas sociais".
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